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Projeto de Lei nº 19/2023 – Identificação das portas dos gabinetes e salas dos órgãos públicos em linguagem braile.

  • Foto do escritor: Deputado Meton
    Deputado Meton
  • 29 de jan.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de jun.

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O Projeto de Lei nº 19/2023 estabelece a obrigatoriedade da identificação das portas dos gabinetes e salas dos órgãos públicos em linguagem braile no estado de Roraima. A proposta tem como objetivo garantir acessibilidade, inclusão e autonomia para pessoas com deficiência visual que necessitam acessar serviços públicos.


O que propõe o projeto?

  • Tornar obrigatória a instalação de placas em braile nas portas de gabinetes e salas dos órgãos públicos estaduais;

  • Facilitar a identificação dos ambientes para pessoas cegas ou com baixa visão, promovendo mais autonomia e inclusão;

  • Assegurar que a acessibilidade em órgãos públicos vá além de pisos táteis e corrimãos, abrangendo também a sinalização informativa;

  • Garantir que a adequação dos espaços públicos esteja em conformidade com os princípios de inclusão e acessibilidade previstos na legislação vigente;


Por que esse projeto é importante?

No Brasil, há mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão, conforme dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de avanços na acessibilidade, ainda há dificuldades na adaptação de informações que garantam um maior grau de independência e inclusão social.


Atualmente, a acessibilidade nos órgãos públicos muitas vezes se limita a elementos estruturais, como pisos táteis e corrimãos, sem oferecer soluções eficazes para a identificação de espaços e serviços. A instalação de placas em braile é uma medida essencial para assegurar que as pessoas com deficiência visual possam se locomover de forma independente e acessar serviços públicos sem dificuldades.


Essa iniciativa reforça o compromisso do estado de Roraima com a inclusão, garantindo que todas as pessoas tenham acesso igualitário aos serviços públicos e possam exercer plenamente sua cidadania.


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